A madeira de guanandi é considerada tão bonita, resistente e trabalhável quanto o mogno brasileiro. O uso sustentável de sua madeira é excelente alternativa ao uso predatório de árvores nativas de espécies ameaçadas. Sendo árvore nativa brasileira, as áreas reflorestadas estão reaproximando a fauna local. É utilizada para fabricar canoas, mastros, vigas, assoalhos e marcenaria. O guanandi fez parte do primeiro grupo de madeiras consideradas de lei no período imperial e em 1810, um decreto determinou seu uso exclusivo pela coroa. Foi muito utilizada na construção de navios das frotas portuguesa e inglesa. É encontrada nos biomas brasileiros da Amazônia, Cerrado e Mata Atlântica. Seu nome científico é Calophyllum brasiliense Cambess e é da família Calophyllaceae.

Está ameaçado de extinção por exploração excessiva. Porém, o plantio está sendo tentado e a espécie está sendo recomendada para recuperação de ecossistemas degradados e para reposição de matas ciliares em locais com ausência de inundação. Sua madeira é parecida com a do mogno, sendo, porém mais mole e de textura mais grossa e é muito empregada na construção civil, na fabricação de caixas e na produção de energia. Ocorre desde o Panamá e Costa Rica até a Argentina. No Brasil está presente na maioria dos estados, em solos profundos e úmidos, porém bem drenados. O cedro-cetim, cedro-rosa, cedro-missioneiro ou acaiacá (Cedrela fissilis Vell) é uma árvore nativa do Brasil, da família das meliáceas.

O eucalipto (do grego, eu + καλύπτω = "verdadeira cobertura") possui uma posição de destaque entre as demais madeiras serradas do Brasil, devido as suas características mecânicas, baixo custo, ciclo de crescimento curto, cultura de manejo dominada e sua grande abundância. É utilizada para produzir celulose, carvão vegetal, chapa de fibra e chapa de fibra aglomerada. São árvores nativas da Oceania e caracterizam a paisagem local de uma forma que não é comparável a qualquer outra espécie, porém é adaptável a praticamente todas as condições climáticas. Foi implantado no Brasil em 1909 pelo engenheiro agrônomo Edmundo Navarro de Andrade, então funcionário da Cia Paulista. No Brasil existem extensas áreas plantadas, sobretudo, no Estado de Minas Gerais.

Por suas características, especialmente, no que diz respeito à durabilidade, coeficiente de retração e relativa leveza, a teca se destaca para uso na construção naval, prestando-se, de forma insubstituível, à forração de conveses. Em razão da grande demanda, é uma das madeiras prediletas para o reflorestamento, encontrando-se cultivos espalhados pelo mundo, inclusive no Brasil, embora seja mais abundante na Índia e Indonésia. A Tectona grandis pertence à família das verbenáceas, é nativa da Ásia, mais precisamente das florestas tropicais da Índia, Myanmar, Tailândia e Laos. Além da construção naval, é usada na fabricação de móveis, estruturas, pisos, painéis, postes e dormentes, pois apresenta resistência à ação do sol, calor, frio, água de chuva e do mar.

É uma madeira de excelente qualidade e de crescimento rápido. É excelente para serraria e indústria moveleira. O cedro-australiano (Toona ciliata), cultivado no Brasil, pertencente à família Meliaceae, é uma espécie exótica no Brasil. Originário das regiões tropicais da Austrália adaptou-se muito bem no Brasil, onde encontrou excelentes condições para o seu desenvolvimento, principalmente no sul da Bahia e em toda a Região Sudeste.